Existem muitas razões possíveis por trás dessa escolha, escreve a colunista de aconselhamento Eleanor Gordon-Smith. Talvez o que você realmente queira dizer é que se sente magoado por ficar de fora
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Meu irmão e a cunhada têm um bebê de alguns meses. Minha cunhada não deixa ninguém segurar o bebê, embora os avós de ambos os lados da família pudessem segurar uma vez cada um. Em eventos familiares, assim que o bebê emite o menor choro, a mãe o afasta para uma sala bem longe de todos. Normalmente eles vão embora logo depois.
rn Ninguém comenta com ela, para evitar confrontos e o fator “nova mamãe”, mas apenas permitir o contato com o bebê só com os pais parece que vai criar problemas no futuro. Já é difícil no momento para todos, meu irmão incluído. A inclinação natural é interagir com um bebê muito pequeno. É um período tão curto em que eles são assim. Já todos os outros ficaram de fora – há uma sensação de posse e de que todos estamos fora dos limites. Mesmo em fotos, ela segura o bebê de modo a virá-lo afastado de todos. Parece extremo. Será? Como posso ser solidário sem alimentar esse extremismo (se houver)?
Eleanor diz: Existem tantas razões diferentes pelas quais ela tomou essa decisão. Pode ser por doença. Muitos pais limitam visitas ou carinhos nos primeiros meses; basta um parente esquecer que está gripado ou com herpes bucal. Pode ser sobre estimulação excessiva. Talvez ela não queira lidar com as possíveis consequências de o bebê ficar sobrecarregado por várias faces, barulhos, cheiros. Pode ser ansiedade; talvez cuidar da família o dia todo, livros e a imaginação pós-parto lembrem tudo que pode dar errado. Existem coisas médicas que não conhecemos, coisas emocionais que não conhecemos. Pode ser apenas a preferência dela. Esta decisão pode ser completamente neurótica, ou completamente racional.